Alimentação: Omnívora e oportunista, à base de ervas, rebentos e frutos de arbustos do deserto, assim como de invertebrados, em especial insetos (como gafanhotos). Podem deslocar-se quase 20 km por dia na procura de alimentos.
Reprodução: Os machos são consideravelmente maiores que as fêmeas (tal como nas outras espécies de babuínos), desenvolvendo com a idade uma enorme juba acinzentada, o que só se verifica nesta espécie. As fêmeas (mais acastanhadas) atingem a maturidade sexual ao fim de 5 anos (os machos ao fim de 7), e têm um ciclo sexual de 30 dias, dando à luz, geralmente, uma única cria, ao fim de 70 a 73 dias de gestação. As crias são dependentes da mãe nos primeiros 6 meses de vida, começando depois a ser progressivamente desmamadas. Ao fim de 2 anos (machos) e 3 anos e meio (fêmeas), os jovens abandonam o harém parental, indo para outro, geralmente no mesmo clã.
Habitat: Os babuínos ocorrem, em geral, em toda a África subsaariana, em estepes e encostas montanhosas, sendo macacos relativamente comuns e bem adaptados.
Comportamento: A unidade social básica é o harém, constituído por um macho dominante e até 9 fêmeas com as suas crias. Vários haréns relacionados por laços de sangue podem juntar-se para dormir e procurar alimentos, constituindo um clã, que por vezes convergem com outros, especialmente na procura de dormitórios seguros, formando bandos. A sua actividade é essencialmente diurna e terrestre, embora tenham uma boa capacidade de trepar as árvores e penhascos, sobretudo para dormir.
Conservação: Antigamente a distribuição desta espécie estendia-se até ao Egipto onde era consideradoum animal sagrado sob a forma do Deus Thoth, Deus do Conhecimentoe Senhor do Tempo. Hoje goza de muito menos protecção e veneração, entrando em conflito frequente com o Homem à medida que os seus projectos de irrigação e agricultura se expandem para as áreas ancestrais destes macacos.
Está incluído no Apêndice II da CITES, e é considerada uma espécie Least Concern.
